terça-feira, 28 de setembro de 2010

Conclusão única...

Lilás

Dentro daqui de onde não sei dizer
De algo ou de alguem que vejo
De tudo que engoli, que pensei e que vi
Das infindas loucuras que pretendo fazer
Da areia que gruda em meu rosto
Da sandália que machuca o meu pé
Da moeda que vi no chão e não peguei
Da mulher que grita ao meu ouvido
Do pobre musico pobre na esquina
Do passo largo do soldado
Das velhas a prozear na porta
Das folhas que ainda estão na arvore
Do cheiro forte do alcool
Do ardor nos olhos por culpa da fumaça
Do cigarro do cafetão e a bolsa da vadia
Do choro do bebê, das freiras e do politico
Das sugeiras das paredes dos palacios
Da poeira levantada pelos cavalos
Dos dedos groços do vilão
Das lindas madeixas da donzela
Dos olhos de vidro de um bichano
Do futuro que não conheço
De tudo isso...
De tudo isso e um pouco mais
tirei uma única conclusão
Estou vivo!

Autor Desconhecido

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Experimentação autodidata de Clown Nº. 01

Aqui começo a construção autodidata do Clown Lecco.

A partir de hoje, utilizando-me apenas de pesquisas e informações disponíveis na internet e alguns livros e revistas aos quais tenho acesso, estarei encontrando o meu clown.

Até a presente data, assisti apenas uma montagem de clown com o Grupo Tibanaré, de Cuiabá, onde o ator Jefferson Jarcem "encena" ou vive (ncia) o clown Drinco.

A minha paixão por clown talvez tenha surgido ali naquela tarde de setembro (primavera) em Rondonópolis, Mato Grosso, quando assisti "Memórias de Drinco".

Pesquisando percebi que o meu clown é um pouco (um tantão) triste, apesar de sonhador. Talvez a grande característica dele é ter deixado de correr atras de seus sonhos.

Irei explorar a partir de agora esses sonhos que tive e que tenho e pô-los-ei em palco na forma viva e humana-real de "Lecco - O Bailarino".