terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cheiro e sabor de sorvete seco



Sabe aquela casquinha de maria-mole, muito comercializada ‘antigamente’, na forma de sorvete?

Pois é, outro dia fui perguntado sobre qual seria o cheiro e o sabor da minha infância, eu diria que tem cheiro e sabor de sorvete seco, nome como conhecíamos a casquinha de maria-mole, que normalmente trazia um soldadinho de plástico ou um balãozinho grudado em cima.

Ah, que saudade!

De Os Cavaleiros do Zodíaco.

Dos soldadinhos de chumbo.

Dos carrinhos de rolimã.

Do Nestlé Lollo.

Do pega varetas.

Do jogo de Stop.

Dos Ioiôs coloridos.

Dos Tazos promocionais.

Do Xuxa Park.

Das Amarelinhas.

De Sandy e Júnior.

Era tudo tão mágico. Tudo tão possível.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Primeira apresentação de Plié em "O bailarino"



Primeira apresentação do Clown Plié no espetáculo "O bailarino", no dia 27 de novembro de 2010, no Plenário do Fórum, durante o encerramento do IX Festival de Teatro de Campo Novo do Parecis.

domingo, 28 de novembro de 2010

“O bailarino” – A primeira apresentação foi um sucesso

A maquiagem

Ontem, apresentei o espetáculo “O bailarino”. Plié conquistou as pessoas, arrancou gargalhadas do público e me trouxe uma paz interior maravilhosa. Agora me sinto com a sensação de dever cumprido, fico repetindo para mim mesmo: - “Eu consegui!”.

Leia matéria do blogue do Teatro Ogan:

Na busca pela inovação e utilização de outras linguagens teatrais, o ator e diretor do Teatro Ogan, Alexandre Rolim, trabalhou nos últimos meses o clown Plié, o que ele chama de “Experimentação Autodidata de Clown”.


O resultado do estudo foi apresentado na noite deste sábado, 27, no encerramento do IX Festival de Teatro de Campo Novo do Parecis (Femute 2010), com o espetáculo “O bailarino”.

Chovia muito na chegada

A linguagem clownesca é inédita no município e agradou o público que estava presente no Plenário do Fórum. A interação com a platéia, que deixou de ser apenas expectadora e passou a fazer parte do espetáculo, foi uma das principais características de “O bailarino”.

Outra peculiaridade é o fato de o ator fazer a própria maquiagem e na frente do público, conversando enquanto se metamorfoseia.

A tristeza e a solidão 

O espetáculo conta a história de Plié, um rapaz com “vintepoucos” anos, que sempre quis fazer balé, mas depois de ser alvo de chacota na escola, aos 11 anos, desistiu da ideia e nunca mais conseguiu superar suas dificuldades com a dança.

No desenrolar da apresentação, Plié mostra seu subconsciente, seus desejos, seus medos, sua tristeza e alegria.
A alegria e a partida 

A peça termina com a triste despedida de Plié, sentado onde tudo começou, retirando a maquiagem, voltando a se metamorfosear.

As fotos são da minha amiga Sílvia Schneiders

sábado, 27 de novembro de 2010

É chegado o grande dia – “O bailarino”


Hoje acordei cedo, bem cedo, quase não dormi. Ainda não consegui organizar completamente meu clown (acessórios e figurino). Hoje, as 20h, apresentarei “O bailarino”.

Ninguém tem soldadinho de chumbo nesta cidade, nem na loja pra vender. Ontem a noite fiz a maquiagem, ficou muito legal (P&B).

Me coloquei na frente de um espelho com um monte de tintas ‘pinta cara’ e imaginei como seria a personificação da minha tristeza. Acho que consegui exprimir bem a dor do meu interior.

Demorei quatro minutos. Como hoje sei que estarei tremendo loucamente, demorarei mais.

Estou louco, pois sei que não dará tempo de fazer nada hoje durante o dia, uma vez que estou como jurado do Festival Municipal de Teatro (Femute 2010) e estarei o dia todo atarefado, já que há apresentações de tarde e de noite.

domingo, 21 de novembro de 2010

Figurino e acessórios: “Plié: O Bailarino”

Neste processo de construção de meu clown, tenho enfrentado a árdua tarefa de criar sozinho um ‘personagem’, que me definisse, que me emocionasse, e tenho conseguido.

No próximo sábado, 27 de novembro, irei apresentá-lo no Festival de Teatro de Campo Novo do Parecis. Ainda há detalhes, muitos detalhes, na parte estética, a serem elaborados.

Criar uma identidade própria do meu clown não tem sido fácil, porém, tenho usado lembranças de minha infância para traduzir esta tal ‘identidade’.

Para o figurino usarei um macacão branco, já que adorava quando novinho, além de touca, tênis All Star (só prá contrariar) e roupas de balé (é claro). Até um tutu levarei comigo.

Na parte de acessórios separei uma mala velha, bolas, balões, uma trena, fitas adesivas, entre outros cacarecos. Sei que o mais importante será a minha capacidade de improviso e criatividade [que medo].

Ainda bem que sou louco por novos desafios.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O anjo mais velho - O Teatro Mágico



O Anjo Mais Velho
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar



Letra e Música maravilhosos na voz de "O Teatro Mágico" e cenas do estupendo filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain".

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Plié: O Bailarino" - Quase tudo pronto!

Apesar de muitos não acreditarem em minha capacidade, hoje, fiz os últimos ‘retoques’ no meu clown.

“Plié: O bailarino” está praticamente pronto para ser apresentado, acredito que na semana que vem farei a primeira apresentação dele ao público.

Durante os últimos dias fiz aulas de balé com um amigo bailarino, Fábio Lima, agente cultural da Biblioteca Comunitária Ninho do Sol (projeto do Teatro Ogan) e pesquisei sobre o assunto na internet.

Só de lembrar em subir ao palco me dá um friozinho (friozão) na barriga, mas vai dar tudo certo. Chamei um outro amigo, Ivan Terribele, para fazer contracena comigo, ele também possui um clown evidente, até tem nome: Taquara.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mais uma missão a ser cumprida

Hoje fui escolhido presidente do Conselho Municipal de Cultura de Campo Novo do Parecis. parece que as coisas conspiram em favor da gente.

Diretor Presidente do Teatro Ogan é eleito presidente do Conselho de Cultura

Juro que ontem senti vontade de largar tudo aqui e “pica a mula”, daí hoje, logo cedo, me surge essa.

No entanto, estou precisando assumir algum cargo assim, pelo menos me sentirei um pouco mais útil.

Sei que tenho uma tarefa difícil pela frente, mas, farei de tudo para cumprir mais esta missão.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Som D’Alma



O violão emana o som
Alimenta o homem
Invade o ar
Gera a vida
Toca a alma

O que seria desta noite sem a lua?
Uma esperança, uma vingança, uma tortura
Na beira da fogueira – violão toca
E quer tocar

Cigarra canta do meu lado e a noite esfria
Apague-se a fogueira, entristece a melodia
Violão toca no silêncio
E quer tocar

Olhando o céu, uma estrela, um brilho raro
Fecho os olhos, escuto um disparo
A presa morre, o violão não se cala
E quer tocar

Nasce a poesia, violão entoa a cantoria
Lá vai a noite, daqui a pouco chega o dia
Violão toca no meu peito
E quer tocar

Ao som do violão vem o pranto
Nasce o sol, clareia o dia – que encanto
Violão segue em frente
E quer tocar
E quer tocar

Talvez se eu tocasse forte alcançaria
A fama que todo cantor almeja um dia
Mas meu violão é tão manso
E quer tocar

Violão – toca no escuro, na solidão
Violão – mata a saudade, não chores não
Violão – toca minh’alma
Nasce a canção

No meu coração
No meu coração
No meu coração

Talvez se eu tocasse forte alcançaria
A fama que todo cantor almeja um dia
Mas meu violão é tão manso
E quer tocar

Letra e Música de Luciano de Sales - Cantor e compositor de Tangará da Serra, Mato Grosso

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Nada como um dia após o outro e uma noite no meio


Minha vida está meio [bem] virada de pernas pro ar. Ta cada dia mais difícil viver, nem dormir eu consigo.

Sei que são coisas comuns a todos, mas já perdi as rédeas da situação e estou a cada dia mais fragilizado. Meus amigos até que têm razão em brigarem comigo, pois as vezes nem mesmo eu me suporto.

O tempo todo irritado, emburrado, mau humorado. São poucos os que me suportam: Edúh, Van, Betho e Sílvia. E é claro: mamãe.

Nesta madrugada visitarei minha mama. To com muita saudade dela. Vou lá pra fazenda a beira do Rio Sepotuba, pescar e esfriar a cuca.

Quem sabe fazendo um pouquinho de arte (minha mãe é artesã) eu me sinta melhor. Como dizem os sábios: "nada como um dia após o outro e uma noite no meio".

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Matheo - In Memoriam - Oferta de Deus


Mais um 02 de novembro, mais um dia de tristeza e vazio. Dia em que relembro e acendo velas a bastante gente, principalmente a duas em especial, meu papai, que Deus o tem com ele e meu irmão, que hoje teria 30 anos, Matheo.

Matheo (no italiano) é um nome de origem hebraica (Matheus), que significa “Oferta de Deus”, e ele era assim, agora deve estar brincando em algum lugar na forma de um cosmos leve e brilhante.

Maninho, lembro-me do teu sorriso, inclusive do último. Do teu instinto protetor e sua forma rústica e pueril de ver o mundo.

Ainda hoje vejo as cores triplas do teu time do coração: Grêmio (ta bom, nem você era perfeito) e lembro de ti, fanático, briguento, “gritento”.

Te amo e te amarei eternamente!
Té mais ver...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Primeira oportunidade de apresentação

O Teatro Ogan, grupo do qual faço parte há seis anos, realiza anualmente, o Festival Municipal de Teatro de Campo Novo do Parecis (Femute CNP), que neste ano ocorrerá entre os dias 25 e 27 de novembro, no Plenário do Fórum.

Planejei montar um espetáculo com outros dois colegas de trupe, entretanto, como o tempo está curto, notei que é um bom momento para mostrar o meu estudo de clown, nem que para isso tenha que me desdobrar nos ‘ensaios’.

Percebo que muitas vezes ninguém dá a mínima para os meus planos com meu clown, por isso, tenho estudado sozinho, escondido... e de repente, quando menos imaginarem, estarão me vendo no palco...Plié: O Bailarino.