O violão emana o som
Alimenta o homem
Invade o ar
Gera a vida
Toca a alma
O que seria desta noite sem a lua?
Uma esperança, uma vingança, uma tortura
Na beira da fogueira – violão toca
E quer tocar
Cigarra canta do meu lado e a noite esfria
Apague-se a fogueira, entristece a melodia
Violão toca no silêncio
E quer tocar
Olhando o céu, uma estrela, um brilho raro
Fecho os olhos, escuto um disparo
A presa morre, o violão não se cala
E quer tocar
Nasce a poesia, violão entoa a cantoria
Lá vai a noite, daqui a pouco chega o dia
Violão toca no meu peito
E quer tocar
Ao som do violão vem o pranto
Nasce o sol, clareia o dia – que encanto
Violão segue em frente
E quer tocar
E quer tocar
Talvez se eu tocasse forte alcançaria
A fama que todo cantor almeja um dia
Mas meu violão é tão manso
E quer tocar
Violão – toca no escuro, na solidão
Violão – mata a saudade, não chores não
Violão – toca minh’alma
Nasce a canção
No meu coração
No meu coração
No meu coração
Talvez se eu tocasse forte alcançaria
A fama que todo cantor almeja um dia
Mas meu violão é tão manso
E quer tocar
Letra e Música de Luciano de Sales - Cantor e compositor de Tangará da Serra, Mato Grosso
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