domingo, 3 de outubro de 2010

Repetição

Bandeira do Capitalismo

Partindo do pressuposto antropofágico
Que o homem nunca se afastou
Engolidores de tochas de carne viva
Diante a uma sociedade devoradora de sonhos
Trabalho inconsciente
Todos nós geradores de mais valia,
Bandeira do Capitalismo!
Cada um sempre e sempre...
Castração habilidosa, cuidadosa e planejada
Prisão de sonhos,
Vida efêmera, tensão, abstinência.
Eixos para amar, mas... o que?
A vida! Sim a vida...
Acesso? Quem é esse?
Busca, rebusca, robusta.
Competências, flexibilidades.
Trabalho multifacetado
Configurado para a escravização.
E perante a tudo isso:
Nasce mais um bebê na maternidade.
Esperança do brilhar do sol e do cair da aurora,
Nas bases de uma nação mecanizada
E presa ao padrão
Será que é necessária a reprodução?
Pra que?
Se tudo que vemos é repetição!

1ª noite não dormida de outubro de 2010

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