Hoje faz 26 anos que estou atuando neste imenso palco chamado vida.
Ainda não me encontrei... nem sei se quero, se devo.
Meus amigos, os poucos e maravilhosos que tenho, compraram um bolo e Coca-Cola, me abraçaram...
com minha mãe falei apenas por telefone, ela chorou - sempre chora - eu a amo.
com minha mãe falei apenas por telefone, ela chorou - sempre chora - eu a amo.
Tá bom! Eu confesso que chorei o dia todo como uma criança que perdera o brinquedo favorito...
parece que cada vez os dias, os meses, os anos, os momentos, passam mais depressa.
Abaixo algumas palavras deste "Eu" famigerado, utópico, melancólico, que atua nos palcos de ficção ou não:
O despertar de um clown
"O meu último cigarro" - Monólogo de 2007
O Palco m'Eu
Minha vida é um palco
Onde nos meus erros encontro-me
E nos ensaios vou me aperfeiçoando
Vou recebendo palmas e risos
Também vaias (muitas vaias)
O carinho dos que me assistem
O baque dos que tentam me derrubar
Me fortalece
Que entram e saem
Das cenas da minha vida
A platéia em pé ou sentada
Espera novas peças, novos shows
Então mais risos e mais palmas
E vaias
Carinhos de pessoas novas
De pessoas antigas
Novos ensaios, novas descobertas
E de aplauso em aplauso,
E vaias e vaias
Novamente sozinho
Da mesma forma que começou
Vou preparando novos textos, novas cenas
Ensaiando
Sem público e sem carinho
No desejo de estar novamente acompanhado
De portas abertas
Aos que me aplaudem, criticam e completam...
Vou vivendo
Cada dia mais e mais
Vivendo
3ª noite não dormida de outubro de 2010
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